7 mulheres empresárias brasileiras de sucesso para você se inspirar

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Sucão conta a história de 7 mulheres brasileiras que servem de inspiração para todos. Desde a menina que transformou a loja fundada pelos tios em uma das maiores varejistas do país até a idealizadora de um instituto de produtos para cabelos crespos e cacheados.

 

Você conhecerá alguns dos maiores ícones femininos de força e determinação no empreendedorismo brasileiro, que inclusive empreendem para que outras mulheres possam empreender e estão diretamente ligadas a causas de igualdade de gênero e empoderamento.

 

Confira abaixo:

 

 

Luiza Helena Trajano (Fonte: Exame)

 

 

Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza)

 

Nascida e criada em Franca (SP), a filha e sobrinha única aprendeu a inteligência emocional com a mãe e o empreendedorismo e o espírito de vendedora com a tia, também chamada Luiza. Somando valores como honestidade, sonho grande, generosidade e aprendizado constante, transformou a loja fundada pelos tios em uma das maiores varejistas do país: o Magazine Luiza.

 

“Eu sou vendedora. A minha família é vendedora. Eu não tenho vergonha de dizer isso. Comecei a trabalhar no varejo aos 12 anos porque queria comprar presente de Natal para as pessoas que eu gostava. Com o dinheiro das comissões, eu consegui. Todo mundo que trabalha vende algo para alguém. No Magazine Luiza, durante cinco anos, todo mundo tinha o cargo de vendedor no crachá. Isso é motivo de orgulho e não de vergonha”, diz Luiza Trajano.

 

Alcione Albanesi (Fonte: Revista PEGN)

 

Alcione Albanesi (FLC)

 

Fundadora da importadora de lâmpadas FLC e da ONG Amigos do Bem, que combate a fome e a miséria no Brasil, Alcione Albanesi nasceu prematura – brinca que nem na barriga da mãe conseguiu esperar para fazer as coisas – e sua veia empreendedora se manifestou cedo. Com 14 anos, arranjou um trabalho como modelo, mas o que ela queria era ser dona de confecção de roupas, por isso se inseria nos bastidores do corte e costura. Posteriormente, montou sua própria confecção e, com 17 anos, já tinha 80 funcionários.

 

Em 1992, com a confecção vendida e outra loja bem-sucedida em funcionamento, Alcione encontrou uma lâmpada fluorescente sendo vendida a baixo custo em uma loja nos EUA, muito mais barato que no Brasil, onde ainda era novidade. Quando leu “Made in China” no produto, resolveu ir sozinha visitar o país e perguntar pelas lâmpadas. Foram 71 viagens à China desde então, que contribuíram para a criação e o rápido crescimento da FLC.

 

Cleusa Maria (Fonte: Exame)

 

 

Cleusa Maria (Sodiê)

 

De família humilde, Cleusa Maria da Silva começou a trabalhar ainda na infância como boia-fria, no interior do Paraná, onde nasceu. Anos depois, mudou-se para Salto (SP) e passou a trabalhar como empregada doméstica.

 

Foi na casa de uma de suas patroas que Cleusa Maria fez um bolo pela primeira vez. Ela aprendeu os truques da confeitaria com a empregadora, passou a se dedicar ao ofício e abriu sua primeira loja de bolos no bairro onde morava.

 

Os quitutes da confeitaria, que inicialmente se chamava Sensações Doces, foram atraindo mais e mais clientes por seu sabor único. Em pouco tempo, o negócio mudou de nome e passou a ser chamado de Sodiê Doces, junção do nome dos filhos Sofia e Diego.

 

Hoje, Cleusa Maria está à frente de uma rede de mais de 265 lojas espalhadas em 13 estados brasileiros e conhecida em todo o país.

 

 

Zica Assis (Fonte: LIMONADA)

 

 

Zica Assis (Beleza Natural)

 

Nascida em uma comunidade carioca, Zica começou a trabalhar aos 9 anos, como babá. Mesmo amando seu cabelo black power, ela teve de encontrar alternativas para alisar os cachos, porque seus patrões não aprovavam sua aparência.

 

Insatisfeita, Zica passou a investir em cursos de cabeleireiro, não para se tornar uma profissional no ramo, mas para entender melhor seus próprios fios e descobrir como ela poderia cuidar deles de forma adequada.

 

Não encontrando no mercado produtos que atendessem às suas necessidades e percebendo que não era a única que gostaria de tratar cabelos cacheados e crespos de forma mais eficiente, Zica decidiu que estava na hora de desenvolver seus próprios produtos capilares. Assim nasceu o Beleza Natural.

 

A empreendedora convenceu o marido a vender o carro que usava para trabalhar, procurou especialistas que pudessem ajudá-la a desenvolver os produtos e inaugurou seu primeiro salão especializado em cabelos ondulados, cacheados e crespos.

 

O empreendimento cresceu e hoje o Beleza Natural tem lojas abertas no Brasil e nos Estados Unidos. Em 2013, Zica foi considerada pela Forbes uma das 10 mulheres mais poderosas do Brasil.

 

 

Ana Fontes (Fonte: LIMONADA)

 

 

Ana Fontes (Rede Mulher Empreendedora)

 

Ana Fontes nasceu em Igreja Nova (AL), uma pequena cidade com 23 mil habitantes. Quando tinha 4 anos, sua família migrou para Diadema (SP) em busca de oportunidades. Apesar da falta de recursos, os pais fizeram questão de investir na educação dos filhos. Ana estudou em uma escola pública e se formou em Publicidade e Propaganda em uma faculdade particular. Pagava as mensalidades com ajuda de vizinhos e vendendo bolos.

 

O estudo foi o caminho para Ana conseguir emprego em uma multinacional nos anos 90. Fez ainda pós-graduação em Marketing e em Relações Internacionais. Mesmo assim, nada parecia ser o suficiente para que ela crescesse nas empresas em que trabalhou.

 

“Um dos meus superiores chegou a elogiar meu currículo, mas disse que não iria me promover, porque eu era mulher”, diz. No entanto, essas situações não desanimaram Ana. A necessidade constante de se superar no ambiente corporativo ficou ainda mais forte depois que ela se tornou mãe.

 

Em 2009, surgiu a oportunidade de participar do programa 10.000 Mulheres, uma parceria entre a FGV e o grupo Goldman Sachs, que oferece capacitação em gestão de negócios para melhorar a qualidade do empreendedorismo feminino. Com a experiência, percebeu uma demanda de educação empresarial pouco explorada.

 

Para compartilhar seu conhecimento e poder ajudar mais mulheres a transformarem suas ideias em negócios viáveis, em 2010 ela criou a Rede Mulher Empreendedora. A plataforma para compartilhar conteúdo e divulgar empresas de mulheres tornou-se a maior rede focada em empreendedorismo feminino no Brasil e já ajudou mais de 270 mil empreendedoras de sucesso.

 

 

Cecília Prado (Fonte: Fashionroom)

 

 

Cecília Prado (Cecília Prado)

 

Dona da marca que leva o seu nome, a empreendedora Cecília Prado também conseguiu destaque no mercado trazendo inovação para um negócio que já estava em sua família.

 

A mineira transformou a fábrica de tricô tradicional da família, trazendo a técnica para a sua marca e criando peças com design contemporâneo e toques artesanais. A ideia fez sucesso e não demorou para que as criações de Cecília chamassem a atenção, não só nacionalmente, mas também fora do Brasil, passando a ser exportada em 2006.

 

Atualmente, Cecília tem duas lojas próprias em São Paulo (SP) e vende suas peças em lojas multimarcas e de departamento em mais de 20 países espalhados por toda a América, Europa, África e Ásia, sendo a China um dos seus principais mercados. Fora os pontos de venda físicos, é possível encontrar a marca da designer em renomadas lojas virtuais.

 

 

Maitê Lourenço (Fonte: Meio&Mensagem)

 

 

Maitê Lourenço (BlackRocks)

 

A psicóloga Maitê Lourenço, ao perceber que era a única mulher negra nos eventos de inovação que frequentava, tomou para si a missão de promover maior diversidade racial no ecossistema empreendedor.

 

Assim, criou, em 2016, o BlackRocks, um laboratório de inovação comprometido com a aceleração de negócios e pessoas e com desenvolvimento de lideranças. Para compor o quadro de colaboradores, escolheu profissionais com tanta ou mais qualificação técnica que empresários de grandes aceleradoras, mas pouco vistos por causa da cor da pele.

 

Em 4 anos de existência, o projeto ganhou notoriedade, impactando a vida de centenas de empreendedores. “O BlackRocks criou uma tecnologia social de mobilização em rede”, define Maitê. “Durante e depois da nossa atuação, encontramos diversos empreendedores extremamente criativos, profissionais com muita competência para apoiar e desenvolver empreendedores. Estão cada vez mais criando estratégias de atuação no ecossistema, desenvolvendo negócios em parceria, tornando-se compradores e fornecedores da rede”, conta a empreendedora de sucesso.

 

 

Débora e Paula, franqueadas do Sucão em Campinas (SP)

 

 

Franqueadas do Sucão

 

É claro que neste artigo sobre mulheres empresárias o Sucão não poderia deixar de homenagear nossas franqueadas, as mulheres mais empreendedoras que conhecemos!

 

A equipe Sucão dedica nossa admiração a vocês:

– Gretha (franqueada do Campinas Shopping);

– Daiana (franqueada do Shopping Estação e ParkShopping Barigui, em Curitiba);

– Gisele (franqueada do Shopping Iguatemi-Alphaville, em Barueri, e do Shopping Villa Lobos, em São Paulo);

– Amanda (franqueada do Jundiaí Shopping);

– Maria Aparecida (franqueada do Patio Cianê Shopping, em Sorocaba);

– Karla (franqueada do Polo Shopping, em Indaiatuba);

– Mariana (franqueada do Shopping Piracicaba);

– Paula (franqueada do Mall Patio 24, em Porto Alegre);

– Andressa (franqueada do Tivoli Shopping, em Santa Barbara D’oeste);

– Beth (franqueada do Shopping Hortolândia);

– Maria (franqueada do Supermercado Extra Abolição e Mall Tili Center, em Campinas);

– Bianca (franqueada do Supermercado Tauste Gal. Carneiro, em Sorocaba);

– Débora (franqueada do Sucão Cambuí, em Campinas);

– Juliana (franqueada do Unimart Shopping, em Campinas);

– Monise (franqueada do Shopping Valinhos);

– Renata (franqueada do Shopping Iguatemi, em Ribeirão Preto);

– Andreia (gestora do Sucão no Posto Arco Íris, em Roseiras).

 

Um time composto por várias mulheres é um orgulho para nós. Todas vocês nos inspiram!

Compartilhe:

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on email
Email